Nas novelas utilizam muito o "Alguns meses depois...", e aparecem as mesmas pessoas felizes, ricas, apaixonadas, enfim...

Aqui passa-se o mesmo, 2 meses depois...

Continuo a ter um trabalho que adoro em Angola, um marido que amo, não estou milionária, não tenho um rebanho de filhos a saltar alegremente pela casa e não tenho tempo para escrever no Blog. 

Bom, por estes dias estou por Terras Lusas, uma espécie de férias forçadas para tratar de assuntos pessoais, portanto voltei a ter um tempinho livre para vir reanimar a coisa. 

Tenho andado às voltas à procura do tema ideal para recomeçar, em jeito de reinauguração: produtos que uso para recomendar, pechinchas que comprei para vos mostrar...mas nada disto fazia o "click". Foi durante um típico passeio de Domingo que encontrei tema para uma nova rubrica quando face à pandemia de leggins que invadiu as ruas pensei "Chiça, nem toda a gente devia poder usar isto!". E tudo começa aqui... 

Sabem aquela Lei que limita o consumo de alcool nos cafés? O tipo tem de ter mais de 18 anos, não estar visivelmente embriagado, não aparentar deficiência mental e bla bla bla...Porque não uma Lei do género para regulamentar a compra e uso de algumas peças de roupa? Eu começava por interditar a compra e uso de Leggins a qualquer indivíduo que não reúna aptidões para tal e não demonstre o mínimo bom senso.

Sim, na verdade é de bom senso que se trata. Sou da opinião que cada um deve vestir aquilo com que se sente bem, mas não acredito que parecer um boneco michelin torneado por uma calça de licra seja o objetivo de alguém. E antes que me crucifiquem, nem eu própria posso vestir tal indumentária. 

Não se trata de peso ou formas, trata-se muitas vezes das combinações erradas (tenho um ódio de estimação a leggins puxadas ao máximo quase a fazer de soutien com camisolas do mesmo tamanho que soutiens), tecidos mal escolhidos (existe uma diferença entre collants e leggins que deve ser preservada) e de tamanhos abaixo do necessário (eu gostava muito de vestir um 36, mas se não cabe não vale a pena insistir e ficar com uma bossa a sair de cada lado).